São João

Último dia de festa do Maior São João do Mundo foi de movimentação intensa nos Distritos



DA REDAÇÃO COM ASCOM //

Neste domingo (02) a farra em Galante começou cedo, logo às 10h. O pedreiro Hélio Salvino (51) deu uma pausa nos trabalhos na construção civil para ganhar um extra no São João, em parceria com o amigo Jurandir da Silva (49). Juntos, atuaram no estacionamento improvisado de carros, ônibus e vans com excursionistas . “Nesse período é uma oportunidade para ganhar um dinheirinho extra. Tá ótimo, tá dando pra comprar o arroz e o feijão”, comentou Jurandir.

A tradição e a alegria do forró dos Distritos reúne multidões, que vêm de cidades próximas a Campina, de outras regiões do estado e até de outros estados. A psicóloga Ladijane Viana (53) veio visitar a filha em Campina Grande e aproveitou para conhecer a festa de Galante neste domingo. “Tô achando muito boa, tô gostando. Muito animada, tá tudo muito bom.

Viemos agora comprar o chapéu de couro, e próximo ano tô aqui de novo com certeza, e ainda trago mais gente de Recife”.

Também foi dia de muita animação em São José da Mata, com forró danado de bom das 17h às 21h40. E em Catolé de Boa Vista a estudante Amanda Silva parabenizou a iniciativa do evento. ” É uma excelente oportunidade para promover interação entre a população da cidade e também curtir muita música boa no último domingo de forró”, avaliou.

Foto: Divulgação/ASCOM

O Maior São João do Mundo, nos distritos, também faz a alegria das pessoas que esperam essa época para melhorar as vendas. Como é o caso do campinense Massillon da Silva, que há mais de 20 anos comercializa bebidas e comidas na festa. “Esse ano foi bom. O Parque do Povo começou dia primeiro e aqui a gente começou dia dois, então foi muito bom.”, comentou o ambulante, no quinto domingo de festas.

Como o forró não para, faça chuva ou faça Sol, os forrozeiros precisam contar com alguns aliados. Um deles é o chapéu de couro, facilmente encontrado pelas ruas da festa. Jailson Batista, de Caicó (RN), vem para a Paraíba com os seus chapéus para garantir o forró dos visitantes. São mais de 200 unidades vendidas por dia de festa, garantindo mais conforto para os forrozeiros e uma renda extra para os vendedores.

A festa também conta a história de famílias como a de Gisele Cavalcante (27), que sempre vai curtir o forró dos distritos com os pais, desde pequena. “A tradição do São João começou há muito tempo, com os meus pais que costumavam vir. Acho que eu venho desde os 07 anos, e hoje eu vim aqui pra Galante. Ainda não tinha vindo esse São João, mas deu tempo vir no último dia, e eu tô achando tudo lindo”.

Depois de 10 dias de festa, o São João encerra com a felicidade dos visitantes e a satisfação
de quem aproveitou o forró para trabalhar. De ponta a ponta é o Maior do Mundo, no Parque
do Povo, no Quadrilhódromo, na Vila do Artesão, e nos distritos.



Botão Voltar ao topo