
A primeira-dama do Município de Campina Grande esteve durante toda esta semana em Brasília em busca de apoio para projetos na área da Saúde Mental para a cidade. A psicóloga Juliana Figueiredo Cunha Lima foi ao Ministério da Saúde, acompanhada da coordenadora da Rede de Saúde Mental de Campina Grande, Lívia Sales, e da advogada Ana Cláudia Vital.
Elas foram recebidas pelo paraibano João Mendes, que é o coordenador da Rede de Atenção Psicossocial do Ministério da Saúde. Na pauta, estavam a implantação de um Caps no Complexo Habitacional Aluízio Campos, a construção de sedes próprias para os Caps que funcionam em imóveis alugados, a reforma do Caps de Galante, a habilitação do Caps Ad 2 para Caps Ad 3 e o retorno do Programa de Volta para Casa dos moradores das Residências Terapêuticas.
A comitiva de Campina Grande também apresentou a rede municipal, mostrou os avanços como a abertura do ambulatório de saúde mental da Policlínica do Catolé e acertou a visita de técnicos do Ministério da Saúde ao Município nos dias 29 e 30 de setembro.
“Seguiremos no propósito de oferecer uma saúde mental de qualidade, pautada nas premissas da atenção psicossocial. E com o olhar sensível e compromissado da gestão, é certo que teremos muitas histórias exitosas para contar”, disse Lívia Sales.
Campina Grande completa, em 2023, 18 anos do movimento da Reforma Psiquiátrica, que resultou na abertura dos serviços e no exemplo de experiência bem sucedida, premiada pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Campina Grande tem uma rede com oito Centros de Atenção Psicossocial, quatro Residências Terapêuticas, 1 Centro de Convivência e os leitos de emergência psiquiátrica no Hospital Municipal Dr. Edgley. Em 2021, a Prefeitura de Campina Grande abriu o Ambulatório de Saúde Mental Psicóloga Ivânia Rodrigues, na Policlínica do Catolé. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) também dispõe de atendimento com psiquiatra para casos graves.
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