
A primeira-dama de Campina Grande, Juliana Figueiredo Cunha Lima, comemorou nesta quinta-feira (31) a assinatura da ordem de serviço para construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no bairro Aluízio Campos, uma das regiões mais populosas e carentes da cidade. Psicóloga de formação, Juliana foi peça-chave na articulação política e institucional para viabilizar o projeto, enfrentando resistências burocráticas e defendendo pessoalmente a proposta em Brasília.
“Campina já tem o maior número de CAPS por habitante do Brasil, e isso, por si só, já travava, burocraticamente, o fato de conseguirmos mais um CAPS. Mas exatamente por isso eu precisei ir à Brasília, pessoalmente, para poder explicar e mostrar a realidade aqui do bairro do Aluízio Campos”, destacou Juliana.
A primeira-dama explicou que a demanda era urgente, uma vez que relatórios da Secretaria Municipal de Saúde apontavam a necessidade de deslocamento de famílias inteiras para outras regiões da cidade em busca de tratamento, o que acabava impactando diretamente na adesão aos serviços de saúde mental.
“Muitas vezes são gritos silenciosos. Só quem sabe o que é uma depressão, o que é uma ansiedade, o que é o autismo na vida de uma família entende a importância de um serviço como esse”, afirmou.
Juliana ainda enfatizou que a iniciativa reflete o compromisso da atual gestão com uma política de saúde mental descentralizada e acolhedora. Desde 2021, ela atua junto à Secretaria Executiva de Saúde Mental, liderada por Lívia Almeida, com foco na ampliação do acesso, na humanização dos serviços e na escuta das demandas das comunidades mais vulneráveis.
“Foi depois de muita luta, de muita articulação, de todo mundo unido na secretaria, na prefeitura, que hoje a gente está conseguindo trazer um CAPS ao Aluízio Campos. A diferença que isso vai fazer na vida das famílias, isso não tem preço”, concluiu Juliana.
Fotos: Pablo Husmuller