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Prefeitura de Campina Grande acelera recuperação de galerias pluviais afetadas pelas últimas chuvas

Trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e atende áreas como os bairros da Prata, Liberdade, centro e outras áreas de Campina Grande.



A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), vem intensificando os trabalhos de recuperação, manutenção, limpeza e desentupimento de galerias de águas pluviais, algumas danificadas pelas chuvas na virada do ano na cidade, que provocaram algumas erosões, precisamente no bairro da Prata, rua capitão João Alves de Lira; Avenida Assis Chateubriand, Liberdade; praça Coronel Antônio Pessoa, centro e inundações em outras áreas.

A reconstrução das galerias, segundo o secretário Geraldo Nobre Cavalcante, é necessária devido ao desgaste causado por fortes chuvas, situação que se agrava também devido a quantidade de lixo deixada nas ruas por uma parte da população. As equipes da Secretaria já chegaram a retirar dezenas de toneladas de entulho e sujeiras em bueiros, canais e galerias do Município nos últimos dias.

“A prefeitura faz continuamente operações de limpeza e desobstrução de bueiros e galerias, mas os cidadãos podem e devem colaborar, não jogando lixo nos bueiros e galerias e denunciando se vir isso acontecer”, disse Geraldo. Segundo ele, as galerias permitem o escoamento da água da chuva sem danificar o leito das vias públicas, mas para que isso ocorra é necessário que a passagem da água esteja livre de entulhos.

A Secretaria atua com um cronograma especifico de obras de recuperação, através dos Departamentos de Manutenção (Deman) e de Limpeza (Delur), trabalhando em média em cinco galerias por dia. As situações emergenciais, ocorridas principalmente quando há excesso de chuva, são passadas à frente. O trabalho de recuperação e manutenção de galerias de águas pluviais demanda um tempo maior.

Em primeiro lugar, os técnicos têm que detectar o problema na galeria e localizar os pontos problemáticos. “Quando ocorrem erosões, como nestas últimas chuvas, geralmente o problema não está apenas no local especifico. Em galerias com diâmetros maiores é necessário que uma pessoa percorra toda a extensão para encontrar o ponto deficitário. Encontrando esse ponto, define-se a atuação para iniciar a recuperação”, pontuou.

Na rua capitão João Alves de Lira, bairro da Prata, em frente ao Sesi, um caminhão chegou a cair na cratera aberta pela violência da água e entupimento da galeria, mas os trabalhos de recuperação seguem adiantados e devem ser concluídos nas próximas 48 horas, pois como é utilizada concretagem é preciso um tempo de cura para fazer o aterramento e a reposição do pavimento.

Na praça Coronel Antônio Pessoa, em frente a panificadora Campinense, o serviço é bem mais complexo porque parte da galeria está sendo refeita. Já na avenida Assis Chateubriand, próximo a Carajás, o problema se agrava por conta de esgotos clandestinos que não deveriam cair nas galerias pluviais e sim na rede da Cagepa. “Este é um problema recorrente que temos enfrentado, e buscando soluções, inclusive com notificações e multas”, disse Geraldo.

Por orientação do prefeito Bruno Cunha Lima, uma força tarefa está de prontidão e monitorando áreas de riscos e de inundações, trabalho conjunto da Defesa Civil, Secob e Sesuma. Em caso de emergência, a população deve ligar para 199 (Defesa Civil) ou 3310 6115, Sesuma, ou em casos extremos acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193, que também é parceiro nestas ações preventivas e de ações contra os efeitos das chuvas.

Campina Grande tem alguns pontos críticos que ficam alagados, e na sua maioria acontece por falta de drenagem, e entupimento de galerias e chuvas volumosas. “A cidade cresceu e as galerias e canais não são mais suficientes. Não é um problema que se resolve em pouco tempo e ocorre em grandes centros urbanos, e para isso precisamos de grandes projetos de drenagens e novas galerias, que tem custo financeiro muito alto, e o Município sozinho não tem como arcar com estas demandas, mas vamos fazendo nossa parte para diminuir os transtornos da população”, concluiu.

Codecom

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