No último dia 23 de fevereiro, Flaviano Nunes da Silva, um pedreiro de 28 anos de idade, foi brutalmente assassinado com dois tiros na nuca enquanto se encontrava em uma estrada do Distrito São José da Mata, em Campina Grande. O motivo do crime chocante, conforme afirmaram os delegados Eduardo Almeida e Ramirez São Pedro, foi simplesmente porque os assassinos não “foram com a cara dele”.
Os investigadores agiram rapidamente, resultando na prisão em flagrante de três suspeitos, incluindo o proprietário do bar onde Flaviano foi sequestrado. De acordo com o delegado Ramirez, durante as investigações e interrogatórios, tornou-se claro que os três suspeitos, sob efeito de álcool ou entorpecentes, sequestraram e executaram Flaviano por motivos banais, como suspeitarem de sua presença na região.
Contrariando rumores iniciais, a polícia esclareceu que apenas três indivíduos estavam envolvidos no crime. Uma espingarda calibre 12, utilizada no assassinato, foi apreendida, juntamente com o veículo utilizado para sequestrar a vítima.
O delegado Ramirez também enfatizou que a vítima não tinha antecedentes criminais e estava apenas realizando seu trabalho como pedreiro, antes de ser sequestrado e morto covardemente pelos suspeitos. Ele ressaltou que a Delegacia de Homicídios foi cuidadosa ao explorar diversas linhas de investigação, afastando possíveis motivações passionais ou relacionadas a rumores infundados.
