A jovem Rayssa de Sá, de 19 anos, morta pelo Secretário de Comunicação de Belém, Betinho Barros, pediu medidas protetivas à Polícia Civil, nove dias antes de ser morte pelo suspeito. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça por Betinho, que cometeu suicídio em seguida. Eles estavam separados e ele não aceitava.
No documento obtido pela TV Correio, ela revelou uma série de ameaças recebidas pelo ex-marido. “Vou matar você e vou deixar sua filha sem mãe e sem pai, vou na sua universidade e pegar você lá. Estou vendendo os imóveis da casa para comprar uma arma e lhe matar.”, diz um trecho.
No mesmo dia, a justiça autorizou a medida protetiva com base na Lei Maria da Penha. “No caso dos autos, a materialidade da violência doméstica resta demonstrada pelo próprio depoimento da vítima, o qual não pode ser desconsiderado em crimes desta natureza, consistindo essa constatação no fumus boni juris requerido para a concessão de medidas cautelares urgentes.”
(portal correio)