Cidades

Fechamento de leitos de hospitais eleva taxa de internação, mas Secretaria de Saúde informa que situação está controlada

 

A Secretaria de Saúde de Campina Grande registrou um aumento na taxa de ocupação de leitos da Covid-19 na cidade. A elevação do índice de internação é na verdade um reflexo do fechamento dos leitos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus do Hospital Universitário e do Hospital de Trauma de Campina Grande.

A taxa de ocupação das UTIs, que antes estava abaixo dos 30%, subiu gradativamente e agora está em torno de 48%. O aumento se deve exatamente ao encerramento dos leitos dos hospitais, que eram unidades majoritariamente de UTI. Os leitos de enfermaria seguem com ocupação de 24%.

Anteriormente, Campina Grande tinha 337 leitos do SUS exclusivos para Covid-19. Após a desativação dos leitos do HU e do Trauma, o número de leitos do SUS passou a ser de 253. “Ou seja, a proporção subiu porque a oferta de leitos de internação caiu, mas não significa dizer que tivemos aumento de pacientes. O número segue estabilizado e, mesmo com essa desativação, temos uma situação confortável”, disse o Secretário de Saúde, Filipe Reul. O município tem ainda 84 vagas de internação na rede privada.

A Secretaria Municipal de Saúde segue com todos os leitos do Hospital Municipal Pedro I e do Hospital de Campanha funcionando normalmente, além dos espaços destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida e no Hospital da Criança e do Adolescente.

Além disso, 15 Unidades Básicas de Saúde de Campina Grande permanecem fazendo a testagem de pessoas com suspeita da doença, e outros três Centros de Testagem foram habilitados pelo Ministério da Saúde para acolhimento dos pacientes, sendo a UBS Maria de Lourdes Leôncio (Cruzeiro), UBS Ricardo Amorim (Malvinas), e o Centro de Saúde do Distrito de São José da Mata.



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