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Bayeux: Morte de Expedito Pereira tem duas linhas de investigação

 

A Polícia Civil já trabalha com duas linhas de investigação sobre o assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. A primeira é que o político teria um relacionamento fora do casamento, e o crime pode ter relação com isso.

A segunda linha de investigação, se deu após relatos da família, onde disseram que o Dr. Expedito tinha algumas “dívidas”.

Os investigadores apreenderam o celular do ex-prefeito para ajudar nas investigações.

O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira (09), no bairro de Manaíra em João Pessoa. Expedito Pereira estava voltando de um estabelecimento comercial quando foi assassinado.

O ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, de 72 anos, foi encontrado morto na Avenida Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (9).

Expedito foi atingido por dois tiros, no tórax e no braço, na calçada da residência onde morava, por volta das 09h. De acordo com a polícia, o suspeito do crime é um homem em uma motocicleta de cor preta.

Testemunhas contaram à polícia que um indivíduo com camisa social azul clara, teria seguido o político por algum tempo, depois parou ao seu lado e disparou. Nada foi levado.

Quando a polícia chegou ao local, o ex-prefeito já estava sem reação e a perícia foi solicitada para fazer a remoção do corpo.

Médico, Expedito chegou à cidade de Bayeux, com irmãos e pais, na década de 60, vindos de Bonito de Santa Fé, no Alto Sertão. Filho de comerciante e ex-vereador, ele envolveu-se em diversos movimentos católicos e fundou a primeira comunidade eclesial de base em Bayeux, em 1968.

Em plena ditadura militar, integrou movimentos estudantis, quando foi preso, em 68, e solto depois da intervenção de dom Helder Câmara (já falecido). Em 1970 ingressou na UFPE, onde cursou Medicina. Também na universidade pernambucana fez o curso de biólogo.

Formado, voltou para Bayeux e foi secretário de Saúde de Santa Rita, de 1986 a 88. Deixou o cargo para se candidatar a vice-prefeito de Lourival Caetano, eleito para mandato de 1989 a 1992. Em 1991 assumiu a diretoria do Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa. Com a morte de Caetano, assumiu o cargo de prefeito de Bayeux em 92, sendo eleito em 1996 e reeleito em 2000. Suplente na legislatura 2007-2011, assumiu o mandato de deputado estadual em março de 2009 na vaga de Iraê Lucena, nomeada secretária estadual de Ação Governamental.

Casado pela segunda vez, Expedito tinha cinco filhos e um neto.

transferir 6 - DUAS LINHAS DE INVESTIGAÇÃO: assassinato de Expedito Pereira pode ter ligação com relação extraconjugal e dívidas com agiotas

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