A Justiça converteu, na tarde deste domingo (11), a prisão em flagrante de Técio Nascimento — acusado de matar o professor Gilson Cruz Nunes — em prisão preventiva. Após a audiência de custódia, ele foi encaminhado diretamente para a Penitenciária de Segurança Padrão de Campina Grande, onde aguardará julgamento.
O crime, que chocou Campina Grande e toda a Paraíba, aconteceu no último domingo (4). Técio, de 29 anos, confessou ter matado o professor com um golpe de faca após uma discussão na casa onde moravam, no bairro dos Cuités. Em seguida, enrolou o corpo em um lençol e o enterrou em um orquidário da vítima na zona rural de Massaranduba. Para despistar a polícia, ele criou uma falsa história de desaparecimento na Praia da Penha, em João Pessoa.
Além da simulação, Técio ainda ficou com o celular da vítima, enviou mensagens se passando por Gilson e apagou todas as fotos e publicações do Instagram do professor, numa tentativa de dificultar as investigações. O corpo foi localizado dias depois, concretado no local do enterro.
O caso gerou comoção e revolta. Gilson foi sepultado hoje em sua cidade natal, Alagoa Grande, sem velório, devido ao avançado estado de decomposição do corpo. A população local prestou homenagens e pede justiça.
( redação com blog Márcio Rangel)
