
Hoje, 27.04, o sertão cearense celebra uma bênção há muito aguardada. Após 14 anos de esperança e resistência, o majestoso Açude Orós volta a transbordar, como um coração generoso que não cabe mais em si de tanta vida. Cada gota que ultrapassa suas margens é um poema escrito pela natureza, uma canção de renovação e fé.
O espetáculo das águas correndo livres é mais do que um fenômeno — é um abraço do céu à terra, uma promessa cumprida, um sopro de esperança que se espalha pelos campos ressequidos e pelas almas sedentas.
Que este momento seja celebrado como um símbolo da força que habita o sertão e a fé que nunca se deixa secar. O Açude Orós sangra, sim — mas sangra vida, sangra abundância, sangra esperança para todos nós.